“Eles não são do mundo como também eu não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. E a favor deles eu me santifico a mim mesmo, para que eles também sejam santificados na verdade”. João, 17: 16-19
Se não somos do mundo, como Cristo também não é, então estamos no caminho certo, mas permanecemos aqui. E precisamos de santificação, de luz para resplandecermos, precisamos da verdade. E Cristo diz que a palavra de Deus é a verdade. A única coisa que temos que é a palavra de Deus, ou que expressa a vontade de Deus para nós, é a Bíblia.
E para sermos santificados na palavra de Deus é necessário que a saibamos e que estejamos de acordo com ela, que é a verdade. Por isso, temos que ler a Bíblia, orar, e desenvolver uma amizade, um relacionamento com Deus de tal forma que Ele possa ter liberdade total para nos moldar, ensinar, lapidar mesmo, como Ele desejar. Assim poderemos estar mais bem preparados para ficarmos aqui nesse período de trabalho para o Reino. Afinal o próprio Cristo disse que nos enviou ao mundo, da mesma maneira que Deus o enviou.
Essa afirmação implica em algo mais sério ainda. De que forma Deus enviou Cristo? Vamos pensar um pouco nisso?
Cristo veio para ser o Libertador, o Redentor do povo de Deus. Mas acontece que Deus o enviou com uma cosmovisão muito diferente, ou seja, Cristo via as coisas sob a ótica de Deus. Pois o povo esperava um rei e um libertador; guerreiro, político, como nos tempos de Gideão. Mas, Deus o enviou para implantar um reino de justiça e de graça, com um olhar cheio de amor, libertando o povo das garras e da escravidão do pecado. Com valores diferentes, valores que traziam os pobres, os oprimidos, os marginalizados, os perdidos, em posição preferencial para a manifestação do Reino de Deus, que se inaugurava naquele momento em que Cristo encarnava (e o verbo se fez carne e habitou entre nós), como filho de Maria.
Cristo não foi enviado com pompas, mas com simplicidade de uma pomba. Não julgando nem quando para isso era tentado. Veja o exemplo da mulher pega em flagrante de adultério. Jesus pergunta onde estão os teus acusadores, ao que ela responde que todos haviam ido embora e que ninguém a condenara. Lembram-se do que Cristo respondeu? Ele disse: Nem eu te condeno! Por quê?
Em João 3:17 está escrito: " E Deus não enviou seu Filho ao mundo, para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele".
Seria muito saudável para o crescimento do Reino, se parássemos com essa mania de julgar as pessoas, e ao invés disso, agir com amor e misericórdia como aliás, Jesus nos ensinou com tantos exemplos até mesmo para com cada um de nós.
Deus enviou Cristo ao mundo para trazer a verdade, para manifestar o Reino com poder. Cada vez que Jesus fazia algum milagre, ele simplesmente estava comprovando com ações e fatos, que o Reino estava sendo instaurado. Quando matava a fome do povo estava mostrando que o Reino de Deus é um reino de poder, graça, e sobretudo de amor. E se somos parte desse reino, temos que entender isso, e também praticar isso. Como? Amando ao próximo como Jesus fez.
Cristo manifestava o Reino com uma autoridade tremenda que vinha do Pai. E assim fomos também enviados por Cristo.
Vejamos Mateus 28:18-20 “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”.
Você crê que esse envio é para você, e é para mim, hoje em dia?
Então tomemos posse dessa autoridade e mãos à obra.
E cumprir esse "ide", é muito mais do que simplesmente falar da boa nova, é fazer discípulos.
É ensinar as pessoas, os novos convertidos a guardar os ensinamentos de Jesus. Isso implica em dar testemunho de vida. Dar exemplo, ensinar com nossos atos e nossa vida diária. O que é muito difícil hoje, pois os cristãos estão muito ocupados cuidando e vigiando da vida dos outros, e apontando os erros alheios, que já não têm tempo para as coisas “de menor importância” como: exercitar a misericórdia, compaixão e fazer novos discípulos de Cristo.
Não quero dizer que dar testemunho diário e exemplo, é viver sem nunca errar, sem nunca passar um cheque sem fundo, ou até mesmo sem nunca adulterar.
É simplesmente estar nas mãos do Senhor atento à sua vontade, ao seu Santo Espírito. E reconhecer quando errar, pedindo perdão e ressarcindo aos prejudicados pelos seus danos. Assumindo as conseqüências dos seus atos e se responsabilizando.
Um exemplo de bom testemunho é o de Zaqueu, que prometeu restituir quatro vezes mais a todos que tinha lesado.
É não ser hipócrita, acusador, cego, e juiz, como Jesus detestava. Vamos verificar isso na Bíblia. Mateus 7: 1 a 5;
“Não julgueis para que não sejais julgados. Pois com o critério que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.
Por que vês tu o argueiro no olho do teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e então verás claramente para tirar o argueiro do olho do teu irmão”.
Quero também deixar claro que não defendo cristão caloteiro, e adúltero, mas Cristo é quem deve julgar isso e não eu, ou você. O máximo que podemos fazer é, com amor e misericórdia, exortar uns aos outros visando à correção.
O que faríamos a Davi quando cometeu adultério e logo depois assassinato?
E por favor não me venha com essa conversa de que era plano de Deus. Davi revelou-se um tremendo pecador quando cometeu adultério e homicídio. E errou de novo tentando esconder seu erro, cometendo outros. Mas maior testemunho deu Davi, quando se apercebeu do que tinha feito e diante de todos se prostrou aos pés do profeta Samuel confessando seu pecado a Deus. Nesse momento o rei se humilha diante de todos, e reconhece o seu pecado, e pede perdão a Deus. O profeta lhe responde como boca de Deus, que Ele já o havia perdoado.
Deus sabe que não vamos viver aqui sem cometer nenhum erro. E Ele não se importa com isso pois é poderoso para perdoar, e amar-nos apesar de pecadores. Mas, o que Deus quer é sinceridade. Um coração sincero, como o de Davi, que depois de tudo o que aprontou, ainda é conhecido como “o homem segundo o coração de Deus”. E como já foi dito: “Davi foi um homem segundo o coração de Deus, apesar de Davi, por causa daquilo que Deus é.”
By Presbítero Fabrício Canalis
Se não somos do mundo, como Cristo também não é, então estamos no caminho certo, mas permanecemos aqui. E precisamos de santificação, de luz para resplandecermos, precisamos da verdade. E Cristo diz que a palavra de Deus é a verdade. A única coisa que temos que é a palavra de Deus, ou que expressa a vontade de Deus para nós, é a Bíblia.
E para sermos santificados na palavra de Deus é necessário que a saibamos e que estejamos de acordo com ela, que é a verdade. Por isso, temos que ler a Bíblia, orar, e desenvolver uma amizade, um relacionamento com Deus de tal forma que Ele possa ter liberdade total para nos moldar, ensinar, lapidar mesmo, como Ele desejar. Assim poderemos estar mais bem preparados para ficarmos aqui nesse período de trabalho para o Reino. Afinal o próprio Cristo disse que nos enviou ao mundo, da mesma maneira que Deus o enviou.
Essa afirmação implica em algo mais sério ainda. De que forma Deus enviou Cristo? Vamos pensar um pouco nisso?
Cristo veio para ser o Libertador, o Redentor do povo de Deus. Mas acontece que Deus o enviou com uma cosmovisão muito diferente, ou seja, Cristo via as coisas sob a ótica de Deus. Pois o povo esperava um rei e um libertador; guerreiro, político, como nos tempos de Gideão. Mas, Deus o enviou para implantar um reino de justiça e de graça, com um olhar cheio de amor, libertando o povo das garras e da escravidão do pecado. Com valores diferentes, valores que traziam os pobres, os oprimidos, os marginalizados, os perdidos, em posição preferencial para a manifestação do Reino de Deus, que se inaugurava naquele momento em que Cristo encarnava (e o verbo se fez carne e habitou entre nós), como filho de Maria.
Cristo não foi enviado com pompas, mas com simplicidade de uma pomba. Não julgando nem quando para isso era tentado. Veja o exemplo da mulher pega em flagrante de adultério. Jesus pergunta onde estão os teus acusadores, ao que ela responde que todos haviam ido embora e que ninguém a condenara. Lembram-se do que Cristo respondeu? Ele disse: Nem eu te condeno! Por quê?
Em João 3:17 está escrito: " E Deus não enviou seu Filho ao mundo, para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele".
Seria muito saudável para o crescimento do Reino, se parássemos com essa mania de julgar as pessoas, e ao invés disso, agir com amor e misericórdia como aliás, Jesus nos ensinou com tantos exemplos até mesmo para com cada um de nós.
Deus enviou Cristo ao mundo para trazer a verdade, para manifestar o Reino com poder. Cada vez que Jesus fazia algum milagre, ele simplesmente estava comprovando com ações e fatos, que o Reino estava sendo instaurado. Quando matava a fome do povo estava mostrando que o Reino de Deus é um reino de poder, graça, e sobretudo de amor. E se somos parte desse reino, temos que entender isso, e também praticar isso. Como? Amando ao próximo como Jesus fez.
Cristo manifestava o Reino com uma autoridade tremenda que vinha do Pai. E assim fomos também enviados por Cristo.
Vejamos Mateus 28:18-20 “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”.
Você crê que esse envio é para você, e é para mim, hoje em dia?
Então tomemos posse dessa autoridade e mãos à obra.
E cumprir esse "ide", é muito mais do que simplesmente falar da boa nova, é fazer discípulos.
É ensinar as pessoas, os novos convertidos a guardar os ensinamentos de Jesus. Isso implica em dar testemunho de vida. Dar exemplo, ensinar com nossos atos e nossa vida diária. O que é muito difícil hoje, pois os cristãos estão muito ocupados cuidando e vigiando da vida dos outros, e apontando os erros alheios, que já não têm tempo para as coisas “de menor importância” como: exercitar a misericórdia, compaixão e fazer novos discípulos de Cristo.
Não quero dizer que dar testemunho diário e exemplo, é viver sem nunca errar, sem nunca passar um cheque sem fundo, ou até mesmo sem nunca adulterar.
É simplesmente estar nas mãos do Senhor atento à sua vontade, ao seu Santo Espírito. E reconhecer quando errar, pedindo perdão e ressarcindo aos prejudicados pelos seus danos. Assumindo as conseqüências dos seus atos e se responsabilizando.
Um exemplo de bom testemunho é o de Zaqueu, que prometeu restituir quatro vezes mais a todos que tinha lesado.
É não ser hipócrita, acusador, cego, e juiz, como Jesus detestava. Vamos verificar isso na Bíblia. Mateus 7: 1 a 5;
“Não julgueis para que não sejais julgados. Pois com o critério que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.
Por que vês tu o argueiro no olho do teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?
Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e então verás claramente para tirar o argueiro do olho do teu irmão”.
Quero também deixar claro que não defendo cristão caloteiro, e adúltero, mas Cristo é quem deve julgar isso e não eu, ou você. O máximo que podemos fazer é, com amor e misericórdia, exortar uns aos outros visando à correção.
O que faríamos a Davi quando cometeu adultério e logo depois assassinato?
E por favor não me venha com essa conversa de que era plano de Deus. Davi revelou-se um tremendo pecador quando cometeu adultério e homicídio. E errou de novo tentando esconder seu erro, cometendo outros. Mas maior testemunho deu Davi, quando se apercebeu do que tinha feito e diante de todos se prostrou aos pés do profeta Samuel confessando seu pecado a Deus. Nesse momento o rei se humilha diante de todos, e reconhece o seu pecado, e pede perdão a Deus. O profeta lhe responde como boca de Deus, que Ele já o havia perdoado.
Deus sabe que não vamos viver aqui sem cometer nenhum erro. E Ele não se importa com isso pois é poderoso para perdoar, e amar-nos apesar de pecadores. Mas, o que Deus quer é sinceridade. Um coração sincero, como o de Davi, que depois de tudo o que aprontou, ainda é conhecido como “o homem segundo o coração de Deus”. E como já foi dito: “Davi foi um homem segundo o coração de Deus, apesar de Davi, por causa daquilo que Deus é.”
By Presbítero Fabrício Canalis
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